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terça-feira, janeiro 25, 2005

Pernas de pau 

Estes srs. gajos são mesmo totós!
O meu avô sempre me disse para não dar um passo maior do que a perna, o que me parece de uma sensatez a toda a prova, mas pelos vistos os nossos maiorais ou não tiveram avós doutos e sábios como os meus ou então esqueceram depressa os conselhos.
Então não é que depois da barraca informática da colocação de professores que nos pôs ao nível de um qualquer país do terceiro mundo, tal a dimensão da tragédia tal a salganhada de bytes a correr como loucos de um lado para o outro, gerando as mais inconcebíveis situações, e as colocações mais caricatas numa num verdadeiro jogo de tômbola gigante rodando sem controle algum de Norte a Sul do país, acontecimento que deixou os nossos parceiros europeus completamente gagás e cada mais convencidos de que o pessoal ou é louco ou tem neurónios a menos apesar de sermos latinos e como tal de características morenas, querem mais forrobodó!?
Então não é que depois de os computadores do Ministério das Finanças, ainda aqui há pouco terem começado, numa de espírito natalício a atirar pr’ó serôdio, a distribuir por milhares de atónitos contribuintes valores de IRC a que não tinham direito, voltando a dar uma miserável imagem da informática cá do burgo, querem voltar à gargalhada geral!?
Então não é que, mesmo sabendo eles que estamos num país onde uma boa parte do povão não sabe sequer que os neurónios não estão na cabeça dos dedos, onde, ainda, se faz constantemente a apologia de Salazar, não sentem arrepios na espinha só de antecipar a bronca que se anuncia de o próximo concurso ser só possível por via net, sem a alternativa do suporte de papel, sabendo todos nós que uns bons milhares dos concorrentes fica catatónico só de olhar para um computador, que ao ouvirem falar de ratos não conseguem evitar um esgar de nojo, que ao ouvirem falar de palavra passe pensam que estão a ser gozados, para quem entrar no sistema causa calafrios por pensarem que é sinónimo de entrar para a militância de um qualquer partido?!
Por amor de Deus meus caros srs. deixem de armar ao pingarelho e não teimem em dar passos bem maiores do que as vossas pernas de pau!!
Para risota já basta assim!


Modernices 

Insólito país este onde nem a chuva quer cair.
Insólito país este onde o endividamento é algo de arrepiante e no entanto existe mais do que um telemóvel por habitante.
Insólito país este onde as pessoas passam a vida a mandar mensagens umas às outras, excitadas como crianças, numa espécie de desafio para ver quem leva a taça da última mais picante e escabrosa, taça que nunca será entregue a não ser às operadoras que esfregam as mãos de contentamento.
Insólito país onde a matemática é besta negra, onde o insucesso escolar é de fazer corar a calçada portuguesa, mas onde qualquer um faz downloads como quem bebe água, lida com MP3 como quem respira, pirateia a Net com a destreza e à vontade dos mestres, numa ilusão de que são os maiores quando não passam de meros imitadores que na maior parte dos casos nem sabe o que está a fazer.
Insólito país de "artistas" sempre cavalgando a última vaga tecnológica sem base alguma de apoio mental estruturado.
É preciso é estar com as tecnologias de ponta, às vezes um bocado já murchas e gastas mas com pinta, que são in, que dão status!
O pior de tudo é que o exemplo vem de cima.
Podemos estar arruinados, definhados e completamente dependentes do exterior, ao ponto de um cronista da nossa praça dizer, não sem alguma piada e pertinência, que não vale a pena a gente chatear-se com a seca, o melhor mesmo é curtir o solzinho, e a chuva, essa, que caia em Espanha, já que a nós não serve de nada, sendo que agricultura lusa é miragem e como tal dependemos de "nuestros hermanos" para tudo, a fazer lembrar aquelas vizinhas que um dia batem à porta a pedir uma chávena de açúcar, noutro dia um fio de azeite e por aí fora até conseguir uma sopa da pedra, que os nossos chefes, que Deus guarde e mantenha de boa saúde, não descansam no afã de nos manter nos cornos do progresso.
Primeiro deu-lhes, aos chefes de serviço ao país, para os submarinos, se calhar para ir aos tordos pois não convém muito ir aos espanhóis, agora deu-lhes para a informatização geral do país.
Eu não tenho nada contra isso, tenho é contra a urgência com se tenta fazer tal.
Então passa pela cabeça de alguém que depois da barraca recente com a colocação de professores se queira partir este ano para um concurso totalmente on-line, sem direito a escolha do suporte de papel!!
Numa fase ainda incipiente deste processo complexo e moroso, onde os próprios computadores do Ministério das Finanças ainda um destes dias insistiram numa de espírito de Natal serôdio em distribuir por milhares de atónitos contribuintes, IRC a que não tinham direito.
Num país onde grande parte do povão não sabe sequer que os neurónios não estão na cabeça dos dedos, onde ainda se faz constantemente a apologia de Salazar, já sinto arrepios na espinha só de antecipar a bronca, já que como todos sabemos, uns bons milhares dos concorrentes fica catatónico só de olhar para um computador, que ao ouvirem falar de ratos não conseguem evitar um esgar de nojo, que ao ouvirem falar de palavra passe pensam que estão a ser gozados, para quem entrar no sistema causa calafrios por pensarem que é sinónimo de entrar para a militância de um qualquer partido, é de facto de ficar de boca aberta, é preciso uma grande lata para perante estes cenários catastróficos insistirem numa bestialidade destas, o que vale é que já nos vamos habituando a estes disparates pró modernos, com mais ou menos anti-ácidos!!


segunda-feira, janeiro 24, 2005

Insólito país este onde nem a chuva quer cair.
Insólito país este onde o endividamento é algo de arrepiante e no entanto existe mais do que um telemóvel por habitante.
Insólito país este onde as pessoas passam a vida a mandar mensagens uma às outras como crianças, numa espécie de desafio para ver quem leva a taça da última mais picante e escabrosa, taça que nunca será entregue a não ser às operadoras que esfregam as mãos de contentamento.
Insólito país onde a matemática é besta negra, onde o insucesso escolar é de fazer corar a calçada portuguesa mas qualquer um faz downloads como quem bebe água, lida com MP3 como quem respira, pirateia a Net como a destreza e à vontade dos mestres, numa ilusão de que são os maiores quando não passam de meros imitadores que na maior parte dos casos nem sabe o que está a fazer.
Insólito país de "artistas" sempre cavalgando a última vaga tecnológica sem base alguma de apoio mental.
O pior de tudo é que o exemplo vem de cima.
podemos estar aruinados, definhados e completamente dependentes do exterior, ao ponto de um cronista da nossa praça dizer, não sem alguma piada e verdade, que não vale a pena a gente chatear-se, o melhor mesmo é curtir o solinho, e achuva que caia em Espanha já que a nós não serve de nada e só chateia, já que dependemos de "nuestros hermanos" para tudo, a fazer lembrar aquelas vizinhas que um dia nos batem à porta a pedir uma chávena de açúcar, noutro dia um fio de azeite e por aí fora até conseguir uma sopa da pedra.
Não perdemos no entanto o brioInsólito país este onde nem a chuva quer cair.Insólito país este onde o endividamento é algo de arrepiante e no entanto existe mais do que um telemóvel por habitante.Insólito país este onde as pessoas passam a vida a mandar mensagens uma às outras como crianças, numa espécie de desafio para ver quem leva a taça da última mais picante e escabrosa, taça que nunca será entregue a não ser às operadoras que esfregam as mãos de contentamento.Insólito país onde a matemática é besta negra, onde o insucesso escolar é de de estarmos com as tecnologias de ponta, às vezes um bocado já murchas e gastas mas com pinta.
Primeiro deu-lhes, aos chefes de serviço, para os submarinos, para ir aos tordos, agora deu-lhes par a informatização geral do país.
Eu não tenho nada contra isso, tenho é contra a urgência com se tenta fazer tal.
Ebntão passa pela cabeça de alguém que depois da barraca recente


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